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Carnaval de rua em Mato Grosso do Sul mostra a força do interior do Estado

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Vários municípios do interior de Mato Grosso do Sul vão colocar os blocos na rua em 2024 para realizar Carnaval. Diversos deles contam com o apoio do Governo do Estado, através da Fundação de Cultura. São eles: Ladário, Jardim, Aquidauana, Rochedo, Coxim e Paranaíba. O apoio é oferecido com o envio de bandas e atrações artísticas para animar a folia.

Diretor de Cultura da coxinense Funrondon (Fundação de Cultura, Esporte e Lazer Professora Clarice Rondon dos Santos), Marcelo Mariano explica que o município retomou o Carnaval no ano ado, depois de 21 anos sem realizar a festa.

“No ano ado a gente teve cinco blocos e foi muito animado. Este ano vai ter um bloquinho de crianças e está muito animado porque fazia muito tempo que eles não tinham esta festa. A cidade está muito feliz com tudo isso”, comenta o gestor público.

Marcelo afirma também que o Carnaval em Coxim é para toda a família. “A festa foi muito democrática o ano ado, onde, dentro da praça do Pé de Cedro, as pessoas pegam as cadeiras de praia e ficam com as crianças, com as famílias, com os avós, e ficaram sentados curtindo o Carnaval junto com a família”, explica o diretor, que completa em seguida.

“Em outro setor, mais perto do palco, a galera mais jovem fica curtindo o Carnaval. Teve muita chuva e na chuva as pessoas se divertindo, as crianças fantasiadas. Foi um momento ímpar. O que eu sinto é que este ano vai ser melhor ainda porque eles estão muito animados”, conclui.

O Carnaval de Coxim atrai público de muitos municípios da região norte do Estado, como de Alcinópolis, Pedro Gomes, Sonora, Rio Verde, São Gabriel, Costa Rica, unindo não apenas a região, mas também classes sociais diversas em um mesmo espaço.

“Foi lindo demais. Agora ainda tem os locais turísticos para quem quer fazer eio de barco, eio de caiaque, esportes, tudo vai acontecer nesses quatro dias. O turismo de cachoeira, para quem não quer só pular Carnaval, e gente que não quer pular Carnaval ter também um tempo com retiro na natureza, contemplativo”, destaca Marcelo.

Apoio gratificante

Para Marcelo Mariano, o apoio da Fundação de Cultura é muito importante para animar o Carnaval em Coxim. “É muito gratificante porque a gente sente nos encontros que a gente teve ano ado que grande maioria do interior precisa desse carinho, desse olhar, e esse apoio ajuda a nossa cidade a crescer culturalmente e a mostrar que o povo gosta das tradições”.

Já o presidente da Liga Independente dos Blocos Carnavalescos de Corumbá (Liblocc), Rashid Arruda Ahmad, que recebeu R$ 300 mil reais para fomentar o desfile dos blocos na Cidade Branca, disse que a importância desse recurso e da parceria com o Governo do Estado é fomentar a cultura em Corumbá, do Carnaval, que o povo ama, o maior do Centro-Oeste.

“Nos últimos anos vem crescendo cada vez mais a força dos blocos oficiais de Corumbá. Desde a pandemia a gente teve um problema de inflação do custo dos materiais e esse recurso nos ajuda a sanar as despesas. Fora que o recurso público ele não é só para a cultura, para o Carnaval, mas ajuda a fomentar a economia local, ajuda na parte do turismo, ajuda os comerciantes, rede hoteleira, restaurantes, ambulantes”, comenta Rashid.

O secretário da municipal de Cultura e Turismo de Aquidauana, Youssef Saliba, disse que o Carnaval de Aquidauana este ano será realizado apenas em Piraputanga. “Já é o décimo primeiro ano que a gente realiza este Carnaval, ele é muito esperado, é um Carnaval que arremete aos antigos carnavais de clube”, destaca o gestor, que continua.

 

“Ele é feito na praça central do distrito, é totalmente aberto, totalmente de graça, ninguém paga nada, com muita segurança particular e segurança da polícia. São duas bandas que vão tocar, uma das bandas inclusive nós solicitamos ao Governo do Estado por meio da Fundação de Cultura. A população aqui é muito animada, porque vai muita gente ali e são três noites e este ano terá uma matinê, um evento para as crianças”, explica.

Um concurso de blocos para escolher o pessoal mais animado também integra a programação do Carnaval em Piraputanga, que recebe visitantes de Campo Grande, Sidrolândia, Dourados, Miranda, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, e outros municípios da redondeza. Segundo Saliba, o Carnaval no distrito de Piraputanga tem um cunho também de atrair o turismo.

“Durante a noite as festas e durante o dia, à tarde, o pessoal faz os eios, vai andar de barco, subir morro, fazer trilha, avistar pássaros. Isso movimenta o comércio local que por vezes é muito parado. Os comerciantes aqui de Aquidauana e região vêm vender os seus produtos. É um evento para trazer sustentabilidade ao pessoal local, e as pousadas, as residências de locação, nessa época é tudo lotado, todo mundo trabalha bastante”.

Karina Lima, Comunicação FCMS
Fotos: Daniel Reino

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Brasil teve redução de homicídios em 2024, aponta levantamento

Políticas públicas estão no “caminho certo”, diz Lewandowski

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O Brasil registrou redução de 6,33% do número de homicídios dolosos no ano ado, segundo aponta o Mapa de Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira (11). Em 2024, houve 35.365 vítimas, enquanto que, no ano anterior, o número de pessoas assassinadas foi de 37.754.

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e da Segurança Pública, enfatizou que a queda reafirma que as políticas públicas estão no “caminho certo” para garantir mais segurança à população. 

“Também obtivemos reduções importantes nos crimes patrimoniais, como furto e roubo de veículos, roubo de cargas e roubo a instituições financeiras, além da diminuição da violência letal por intervenção de agentes do Estado em 4,02%”, considerou o ministro.

Os latrocínios tiveram queda menos expressiva (de 972 para 956). Segundo avaliou o ministério, essa redução tem relação com a revogação de decretos que facilitavam a posse e o porte de armas de fogo. 

Um argumento é que foi criado um sistema mais rigoroso de rastreamento e controle de armamento, com redução de 79% nos registros de armas em 2023 em relação a 2022.

Mais feminicídios e estupros

Em relação a violência contra mulheres, há situações a serem observadas. Por um lado, houve redução do número de homicídios em 8%. Em 2023, foram 2.655 vítimas enquanto que, no ano seguinte, 2.422. 

No entanto, os feminicídios, que são aqueles assassinatos que ocorrem pela condição da vítima ser mulher (como a violência que ocorre em ambiente doméstico), aumentaram de 1.449 para 1.459, o equivalente a quatro vítimas por dia.

Os estupros também tiveram elevação, de 71.759 (em 2023) para 71.834 vítimas, no ano seguinte. A média é de 196 mulheres violentadas por dia.

“Mais investimento”

O ministro Lewandowski alertou para a situação preocupante no país. Ele defende que é necessário investimento em ações que protejam as mulheres.

“Destaco o programa Antes que Aconteça, criado para garantir os recursos a ações de fortalecimento da Rede de Apoio às Mulheres em Situação de Violência Doméstica, com olhar especial para a prevenção”, disse o ministro.

Outra ação do ministério foi o lançamento do Programa Nacional das Salas Lilás, a fim de garantir diretrizes nacionais para fomentar e direcionar o acolhimento e atendimento especializado às mulheres e meninas em situação de violência de gênero nas instituições de segurança pública e de justiça.

Mortes de policiais

Outro número destacado no levantamento foi a redução do número de mortes de agentes de segurança pública. Foi de 6.391 vítimas em 2023 para 6.134 no ano ado. 

O governo argumentou que, com o Projeto Nacional de Qualificação de Uso da Força e o Projeto Nacional de Câmeras Corporais, há ações de aperfeiçoamento para a atuação dos profissionais da segurança pública.

“Nós baixamos uma portaria importante no que diz respeito ao uso progressivo da força. A arma letal, só é utilizada em última instância. Antes de serem utilizadas as armas letais, usamos as armas não letais”.

O ministério informou que reou R$ 65,9 milhões aos estados para estruturação e implantação de programas de câmeras corporais. Para receberem os recursos, os estados se comprometeram com as diretrizes e a norma técnica do MJSP.

Houve um aumento (3,01%) do número de desaparecidos no país, de 77.986 pessoas em 2023 para 80.333 no ano seguinte. Por outro lado, aumentou o número de pessoas localizadas em 6,42%.

Ricardo Lewandowski ainda destacou o esforço na produção das informações para o Mapa da Segurança, já que não existe uma base de dados unificadas no país.

O ministro reforçou que a Proposta de uma Emenda à Constituição da Segurança Pública, apresentada pelo governo e em discussão no Congresso, também vai permitir a padronização destes dados pelas polícias em todo país.

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