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Trio é preso após render família para roubar joias e eletrônicos em Selvíria

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Três jovens, com idades entre 18 e 22 anos, foram presos na noite de quarta-feira (28) por um roubo em Selvíria, cidade no leste de Mato Grosso do Sul, a 390 km de . O trio foi localizado em  após levaram joias e eletrônicos da casa de uma família.

Às 19h45, uma idosa de 63 anos chegou em casa e pediu ajuda do marido de 68 para manobrar o carro Toyota Corolla por conta da lama na pista. Neste momento, os dois viram um rapaz com capuz e foram surpreendidos por outro suspeito entrando na garagem. Eles acabaram rendidos pela dupla e levados para dentro da casa.

O casal foi ameaçado de morte enquanto os criminosos exigiam dinheiro. A filha de 31 anos também foi rendida. A família foi trancada em uma suíte, enquanto os suspeitos reviraram a residência.

Minutos depois, eles ouviram o portão abrir e um carro sair da garagem. A família conseguiu sair da suíte por um alçapão no banheiro e acionou a polícia. Foram levados duas correntes de ouro, seis cartões bancários, um leitor digital de livros, um computador portátil (notebook).

Os criminosos fugiram pela BR-158. Com essa informação, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) localizou os dois e um terceiro criminoso no carro no perímetro municipal de Aparecida do Taboado. Durante a fuga, o trio bateu o carro. Todos eles foram inicialmente conduzidos para a Delegacia de Polícia de Aparecida do Taboado.

A idosa reconheceu os suspeitos como os autores do crime. O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, pelo concurso de pessoas e se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo na Delegacia de Polícia de Selvíria.

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Idosa é condenada a 17 anos por matar, esquartejar e ocultar o corpo do marido em Selvíria

Aparecida ficou vigiando Antônio morrer aos poucos envenenado retalhou ou corpo e guardou partes no freezer

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Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, foi condenada nesta quarta-feira (11) a 17 anos e 10 dias de reclusão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O julgamento aconteceu no Fórum de Três Lagoas e foi presidido pelo juiz Rodrigo Pedrini, da 1ª Vara Criminal. O júri teve início às 8h30 e se estendeu até às 18h30. O crime ocorreu no dia 22 de maio de 2023, no município de Selvíria (MS). Quatro dias após o assassinato, Aparecida foi presa.

Segundo as investigações, ela matou, esquartejou e ocultou o corpo do marido, Antônio Ricardo Cantarin, de 64 anos. Em depoimento à Polícia Civil, Aparecida afirmou que vivia um relacionamento conturbado e era vítima de agressões constantes por parte do marido.

Durante o júri, a acusação exibiu um vídeo em que a ré confessa o crime na delegacia, relatando em detalhes como matou e desmembrou o corpo da vítima. A promotoria, representada pelo promotor de Justiça Luciano Anechini Lara Leite e pelo assistente de acusação Dr. Elton Vinícius Barbosa Santiago, sustentou a tese de que o crime foi premeditado.

Conforme a acusação, a motivação estaria relacionada ao fato de que Antônio, dias antes de ser morto, teria dito que devolveria a casa onde vivia com Aparecida e iria embora, acusando a esposa de estar se apropriando indevidamente de seu dinheiro. Além disso, foi destacado o estado de saúde debilitado da vítima, que precisava de cuidados especiais por conta de sequelas de um AVC, o que, segundo o Ministério Público, contradiz a alegação da defesa de que ele seria agressivo.

A defesa, conduzida pelos advogados Dr. Rogério de Souza Silva e Valdir Rocha dos Santos, alegou que Aparecida agiu movida por forte emoção, após anos de abuso sexual. Em seu depoimento, prestado apenas à defesa, a ré afirmou que o marido a estuprava sempre que ela estava embriagada, aproveitando-se de sua vulnerabilidade.

A defesa também tentou associar Antônio a um histórico de abusos, citando um suposto caso envolvendo uma neta de criação, que teria sido denunciado e investigado, mas encerrado após a morte dele. Ao longo do julgamento, Aparecida permaneceu chorando e demonstrando arrependimento diante dos jurados.

A fase de debates foi marcada por embates entre defesa e acusação e terminou por volta das 17h45. Às 18h30, o juiz leu a sentença: condenação por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, uso de veneno e impossibilidade de defesa da vítima) e ocultação de cadáver. A pena total foi fixada em 17 anos e 10 dias de reclusão, além de multa.

Por: Agência de Notícias

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