BRASIL
Com foco nas mulheres para uma sociedade mais igual, Governo de MS lança campanha “Todas diferentes, todas importantes”

A maior riqueza de uma população está na sua representatividade e diversidade. “Todas diferentes, todas importantes” é a mensagem que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul lança na campanha “Mulheres em Foco” neste mês de março.
Com um olhar voltado para a cidadania, toda a programação valoriza e reconhece a diversidade feminina, ressaltando a importância de cada mulher na sociedade, em suas inúmeras funções, cargos e histórias.
O calendário de ações da Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, pasta ligada à Secretaria de Estado da Cidadania, abraça a pluralidade do que é ser mulher, e descentraliza as atividades. Na programação, estão desde blitz até roda de tereré, feiras e ações de cidadania por todo Mato Grosso do Sul, ando pelas periferias, quilombos e territórios indígenas.
Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa, ressalta que a campanha não é somente promover atividades, mas também elaborar e articular as políticas públicas na cidade, aldeia, terreiro e escola.
“Todas somos diferentes e todas somos importantes. A mulher adulta, idosa, com deficiência, lésbica, bissexual, transexual, travesti, indígena, negra, jovem, adolescente, todas nós, em nossa pluralidade, diversidade temos que ser respeitadas. A visibilidade que a campanha apresenta a toda a população sul-mato-grossense reflete a importância dessa representatividade e diversidade, que não pode significar desigualdade, e sim potencialidades”, reflete Manuela Nicodemos Bailosa.
Lançamento da campanha
O lançamento do calendário “Todas diferentes, todas importantes” será nesta sexta-feira (8), na sede da Cufa (Central Única de Favelas) de Mato Grosso do Sul, no Bairro São Conrado, região periférica de Campo Grande, para dar voz às mulheres que resistem todos os dias.
Para a coordenadora da Cufa, Letícia Polidório, uma campanha com o foco em todas as mulheres precisa deixar de ser feita nos centros e em lugares íveis só para aquelas que conseguem sair de casa.
“Trazer este evento para próximo das mulheres da favela, onde a gente vai ter um acolhimento, é importante por conta da representatividade. As mulheres das favelas resistem todos os dias de alguma forma no trabalho, na educação dos filhos, no direito à moradia digna, e elas merecem respeito, carinho e dignidade quanto todas as outras que estão fora da situação de vulnerabilidade”, avalia Letícia.
O lançamento será nesta sexta-feira (8), às 13h, na sede da Cufa, que fica na Rua Livino Godoi, 710 – São Conrado.
A programação completa você a neste link: Calendário de Ações – SPPM
Paula Maciulevicius, Comunicação SEC


BRASIL
Fux vota no STF pela responsabilização das redes sociais por conteúdos
Julgamento foi suspenso com placar em 2 a 0 pela responsabilização

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (11) a favor da responsabilização civil das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados por usuários.
Com a manifestação do ministro, a Corte tem placar de 2 votos a 0 para obrigar as plataformas a retirar imediatamente conteúdos ilegais, como mensagens com ataques à democracia, incitação à violência e racismo, entre outras.
Na semana ada, o ministro Dias Toffoli, relator de outro processo sobre a questão, também foi favorável à responsabilização das plataformas.
O Supremo julga a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o Artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Durante sua manifestação, Fux disse que as redes sociais não podem ser excluídas do dever de preservar os direitos constitucionais à vida privada, à honra e a imagem dos cidadãos. Dessa forma, a responsabilização não pode ocorrer somente após descumprimento de decisão judicial, segundo o ministro.
“É razoável uma pessoa lucrar com a imagem alheia, com a honra alheia, com a privacidade alheia, por meio de um instrumento que fatura com a desgraça alheia? É isso que a Constituição garante quando ela diz que um dos fundamentos da Republica é a dignidade da pessoa humana?”, questionou Fux.
Fux também entendeu que a retirada de conteúdos ilegais deve ser feita imediatamente pelas redes sociais após as empresas serem notificadas extrajudicialmente pelas pessoas atingidas pelas postagens ilegais. Além disso, o ministro entende que as redes devem realizar o monitoramento ativo das postagens. “Eu defendo a remoção imediata no prazo razoável. Notificou, tira. Quer colocar de novo, judicializa”, completou.
Após o voto de Fux, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista feito pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e será retomado quarta-feira (18).
Nas primeiras sessões do julgamento, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da responsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial e que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Entenda
O plenário do STF julga dois processos que discutem a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
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