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ECONOMIA

Com avanço do crédito imobiliário, aquisição de imóveis torna-se um dos melhores investimentos no Brasil

Apesar da pandemia, e da alta dos preços da mão de obra e dos materiais de construção civil, o momento é propício para investimentos no setor imobiliário, que não para de crescer em todo o País.

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Dados divulgados pelo Banco Central, na última semana de agosto, acerca de estatísticas monetárias e de crédito referentes ao mês de junho de 2022, apontam o avanço do financiamento imobiliário no País. Especialistas relatam que a expectativa é que seja alcançado um patamar próximo ao de 2021, que chegou a R$255 bilhões, recorde na história da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O financiamento imobiliário cresceu em maio e junho deste ano, voltando ao patamar de R$16 bilhões em novas concessões no mês, valor que é cerca de 10% abaixo da média mensal do mesmo período em 2021, porém, ainda é um volume bastante expressivo.

 

Números recentes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também apontam para a alta na venda de imóveis no Brasil, com crescimento de 1,4% no primeiro semestre de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021, o ano de super recordes para o mercado imobiliário brasileiro.

 

Outro fato registrado é o novo porte dos imóveis comercializados em todo o Brasil. Esse ano, a venda de casas e apartamentos menores, com apenas 1 dormitório que tem como foco o público mais jovem, que mora sozinho ou em casal sem filhos, aumentou em 30%. “Esse tipo de consumidor quer praticidade, usa muitos serviços fora como lavanderia e cozinha, por exemplo, e prioriza uma ótima localização”, explica o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

 

Ainda como fator positivo, que reflete na venda desse tipo de imóvel é a alta dos preços das locações de imóveis residenciais acima da inflação, de acordo com o Índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas de Locação Residencial (FipeZAP), que acompanha o comportamento do preço médio do aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras.

Prova disso é o volume de lançamentos recentes desse produto devido à grande demanda por espaços compactos de alto padrão, com localização privilegiada e atrativos para os exigentes usuários de curta temporada, cuja rentabilidade vem surpreendendo. Phaena Spengler, diretora executiva da SBS Empreendimentos também analisa esse mercado como uma oportunidade única de investimento imobiliário. “Em Mato Grosso do Sul, a SBS projetou essa realidade e está com as obras avançadíssimas de seu empreendimento voltado para esse nicho de compactos de alto padrão, o Vista, em Campo Grande, que tem entrega prevista para já gerar renda em 2023, estando entre os pioneiros no segmento”, afirma.

REGIONAL

O mercado local acompanha a realidade nacional. Campo Grande teve a quinta maior valorização imobiliária entre as capitais do País neste ano, ainda de acordo com o FipeZap. O preço de venda dos imóveis valorizou-se 0,82% em julho, e no acumulado do ano a alta é de 6,94%.

 

No mês ado, o índice registrou variação positiva de 0,52% na média nacional, mas em Campo Grande essa elevação chegou a 0,82%. Os números apontam a Capital de Mato Grosso do Sul em quinto lugar do País em termos de valorização dos preços dos imóveis, ficando atrás apenas de Goiânia (+12,95%), Vitória (+12,03%), Curitiba (+9,20%) e João Pessoa (+7,94%).

 

O crescimento e o desenvolvimento de Campo Grande, aliado ao potencial de valorização dos imóveis e dos aluguéis residenciais acima da inflação, coloca na modalidade dos imóveis compactos de alto padrão no radar dos investidores. Ainda em volume pequeno, e com demanda potencial crescente na Capital, tornam o nicho, e sua consequente rentabilidade, muito atrativos.

 

 

Informações de assessoria de imprensa Contexto Mídia:  Tatiana Ratier | (67) 99207- 4494

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ECONOMIA

Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação

Bets também serão tema da medida provisória, anunciada por Haddad

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O governo federal enviará ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) voltada para o mercado financeiro, anunciou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite deste domingo (8), depois de reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

“É uma medida que corrige distorções no sistema de crédito, na cobrança de impostos de rendimentos sobre títulos e temas afins. Inclusive vai entrar um aspecto na questão das bets”, disse Haddad. “O que essa medida provisória vai nos permitir? Recalibrar o decreto do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras], fazendo com que sua dimensão regulatória seja o foco da nova versão e possamos reduzir as alíquotas previstas no decreto original, que vai ser reformado conjuntamente”.

Entre as mudanças, segundo Haddad, está o fim da parte fixa do risco sacado e a recalibração da parte diária. “Todos os itens [do decreto de mudança do IOF] vão ser revistos”, disse.

O ministro afirmou ainda que a MP ará a cobrar tributo de 18% sobre o Gross Gaming Revenue (GGR) das empresas de apostas (ou seja, sobre a diferença entre o que as bets arrecadam e aquilo que elas pagam de prêmio), em vez dos 12% cobrados atualmente. Além disso, a medida tributará títulos que hoje são isentos, como LCA e LCI, em 5%.

“Eles [esses títulos] continuarão a manter uma distância grande em relação aos títulos públicos em geral [em termos de taxação], mas não permanecerão mais isentos, porque estão criando uma distorção no mercado de crédito no Brasil, inclusive com dificuldades para o Tesouro Nacional”.

>>Entenda rejeição do mercado às mudanças na alíquota do IOF

A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrada de instituições financeiras ará a ser de 15% ou 20%. A taxa de 9% não existirá mais.

Haddad explicou ainda que há um compromisso de reduzir gastos tributários em pelo menos 10% de natureza infraconstitucional e de conversar, com o Congresso, sobre gastos primários.

“A questão do gasto primário, tem muitas iniciativas que já mandamos para o Congresso. Algumas já estão em tramitação. O que nos dispusemos a fazer é fazer uma nova reunião sobre gasto primário, mas já tendo um das bancadas sobre os temas que vão ser enfrentados”.

O ministro explicou que mostrou ao Congresso as evoluções de despesas obrigatórias, contratadas no ado por governos, que hoje estão pressionando as receitas da União.

“São despesas contratadas quatro, cinco, seis anos atrás e que a conta está chegando sem que a fonte de financiamento dessa despesa tenha sido contratada no mesmo momento”, disse. “Às vezes eu vejo no jornal: ‘está tendo uma gastança’. Mas quando foi contratado o gasto? Qual era a previsibilidade que nós tínhamos?”

Congresso

O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o decreto do IOF causou um grande incômodo no Congresso Nacional. “Tanto na Câmara como no Senado, o ambiente se tornou muito adverso a essa medida. E nós colocamos que essa medida precisaria ser revista. Com o governo, atendendo a posição do presidente do Senado e do presidente da Câmara, hoje trouxe essa alternativa, de que o decreto será refeito, com uma calibragem diminuindo de forma significativa seus efeitos”.

Brasília (DF), 29/05/2025 - Presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta, durante coletiva à imprensa após a reunião de lideres. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Brasília (DF), 29/05/2025 – Para o presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta, a MP traz uma compensação financeira para o governo, mas “muito menos danosa do que seria a continuidade do decreto do IOF”. Foto-arquivo:  Lula Marques/Agência Brasil

Segundo Motta, a MP traz uma compensação financeira para o governo, mas “muito menos danosa do que seria a continuidade do decreto do IOF, como foi proposto de forma inicial”.

O presidente da Câmara afirmou ainda que o Congresso fará, nos próximos dias, uma revisão das medidas de isenção fiscal, que segundo o governo federal, pode chegar a R$ 800 bilhões.

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