ECONOMIA
De flores a rodízio de pizzas, pesquisa do Procon/MS indica variação de preços no Dia dos Namorados

O amor pode ser belo como uma flor ou ter apetite digno de um rodízio de pizza. Pensando nisso, o Procon/MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Proteção do Consumidor), órgão vinculado à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), divulga pesquisa com opções para comemorar o Dia dos Namorados, celebrado neste 12 de junho. Os dados foram coletados nos dias 5 e 6 de junho, podendo sofrer alterações.
Para os românticos que optam por flores, os pesquisadores estabeleceram como parâmetro a compra de orquídea em vaso com duas hastes e o buquê com seis rosas colombianas. Houve o levantamento de preços em dez floriculturas de Campo Grande.
No caso da orquídea, a variação chegou a 284,62%. O maior valor, de R$ 250, está presente em empresa no Centro, enquanto no Danúbio Azul o mesmo produto é comercializado por R$ 65.
Já as intensas e marcantes rosas colombianas, em buquê com seis unidades, são adquiridas nas Moreninhas por R$ 110 e no Centro por R$ 180. Dessa forma, o preço varia em patamar menor que a orquídea, representando 63,64%.
Levantamento também incluiu a versão tradicional da cesta de café da manhã. Ela tem uma variação de 126,67%, sendo encontrada no Coophasul por R$ 75 e no Centro por R$ 170.
Alimente seu amor
O Dia dos Namorados pode não terminar em pizza, mas um rodízio até pode ser uma opção para o jantar. Por isso, a equipe de pesquisa contatou 21 pizzarias sobre sua operação no Dia dos Namorados. Em seis delas não foi possível localizar o responsável, uma vai estar fechada e uma franquia só vai atender à la carte.
Na Vila Célia vai ser preciso investir R$ 71,90 por pessoa no rodízio, enquanto na Vila Duque de Caxias tem empresa aplicando valor de R$ 54,90 por pessoa. A variação é de 30,97%.
Independente da escolha de comemoração, o Procon/MS orienta que o consumidor faça valer seus direitos em qualquer período do ano, não esquecendo de pedir a nota fiscal. Dessa forma, caso precise reclamar sobre algum produto ou serviço é possível registrar o fato por formulário no site www.procon.ms.gov.br, pelo ícone “Faça Aqui sua Reclamação”.
Confira as pesquisas:
Kleber Clajus, Procon-MS


ECONOMIA
Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação
Bets também serão tema da medida provisória, anunciada por Haddad

O governo federal enviará ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) voltada para o mercado financeiro, anunciou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite deste domingo (8), depois de reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
“É uma medida que corrige distorções no sistema de crédito, na cobrança de impostos de rendimentos sobre títulos e temas afins. Inclusive vai entrar um aspecto na questão das bets”, disse Haddad. “O que essa medida provisória vai nos permitir? Recalibrar o decreto do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras], fazendo com que sua dimensão regulatória seja o foco da nova versão e possamos reduzir as alíquotas previstas no decreto original, que vai ser reformado conjuntamente”.
Entre as mudanças, segundo Haddad, está o fim da parte fixa do risco sacado e a recalibração da parte diária. “Todos os itens [do decreto de mudança do IOF] vão ser revistos”, disse.
O ministro afirmou ainda que a MP ará a cobrar tributo de 18% sobre o Gross Gaming Revenue (GGR) das empresas de apostas (ou seja, sobre a diferença entre o que as bets arrecadam e aquilo que elas pagam de prêmio), em vez dos 12% cobrados atualmente. Além disso, a medida tributará títulos que hoje são isentos, como LCA e LCI, em 5%.
“Eles [esses títulos] continuarão a manter uma distância grande em relação aos títulos públicos em geral [em termos de taxação], mas não permanecerão mais isentos, porque estão criando uma distorção no mercado de crédito no Brasil, inclusive com dificuldades para o Tesouro Nacional”.
>>Entenda rejeição do mercado às mudanças na alíquota do IOF
A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrada de instituições financeiras ará a ser de 15% ou 20%. A taxa de 9% não existirá mais.
Haddad explicou ainda que há um compromisso de reduzir gastos tributários em pelo menos 10% de natureza infraconstitucional e de conversar, com o Congresso, sobre gastos primários.
“A questão do gasto primário, tem muitas iniciativas que já mandamos para o Congresso. Algumas já estão em tramitação. O que nos dispusemos a fazer é fazer uma nova reunião sobre gasto primário, mas já tendo um das bancadas sobre os temas que vão ser enfrentados”.
O ministro explicou que mostrou ao Congresso as evoluções de despesas obrigatórias, contratadas no ado por governos, que hoje estão pressionando as receitas da União.
“São despesas contratadas quatro, cinco, seis anos atrás e que a conta está chegando sem que a fonte de financiamento dessa despesa tenha sido contratada no mesmo momento”, disse. “Às vezes eu vejo no jornal: ‘está tendo uma gastança’. Mas quando foi contratado o gasto? Qual era a previsibilidade que nós tínhamos?”
Congresso
O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o decreto do IOF causou um grande incômodo no Congresso Nacional. “Tanto na Câmara como no Senado, o ambiente se tornou muito adverso a essa medida. E nós colocamos que essa medida precisaria ser revista. Com o governo, atendendo a posição do presidente do Senado e do presidente da Câmara, hoje trouxe essa alternativa, de que o decreto será refeito, com uma calibragem diminuindo de forma significativa seus efeitos”.
Segundo Motta, a MP traz uma compensação financeira para o governo, mas “muito menos danosa do que seria a continuidade do decreto do IOF, como foi proposto de forma inicial”.
O presidente da Câmara afirmou ainda que o Congresso fará, nos próximos dias, uma revisão das medidas de isenção fiscal, que segundo o governo federal, pode chegar a R$ 800 bilhões.



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