ECONOMIA
Sebrae e Sesi promovem ação Empresa Segura em Selvíria
Pequenos negócios receberão consultoria gratuita para a implantação de protocolo de biossegurança e vacinação contra H1N1

Em Selvíria, micro e pequenas empresas serão atendidas pela ação Empresa Segura, realizada pelo Sebrae/MS em parceria com o Sistema Fiems, por meio do Sesi. A iniciativa, promovida a partir do programa Cidade Empreendedora, aderido pela primeira vez neste ano pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, oferece consultoria gratuita aos pequenos negócios para a implantação de protocolo de biossegurança, além da vacinação contra H1N1 para os colaboradores registrados pelas empresas.
A ação contempla os 22 municípios do Estado que aderiram ao Cidade Empreendedora. De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, o objetivo é dar apoio aos pequenos empreendedores para que eles possam permanecer de portas abertas com segurança. “Estamos ando por um momento delicado e o Sebrae está trabalhando junto com o Sesi para ajudar o empresário. Queremos dar condições para que ele possa adequar o empreendimento às medidas de biossegurança necessárias e garantir o sustento da sua família”, ressaltou Claudio.
Segundo a ergonomista de gestão em Saúde e Segurança do Trabalho do Sesi, Priscilla Bueno, a iniciativa vai ter um impacto positivo no bem-estar da população, além de dar segurança ao empresário. “São ações que vão além da necessidade de atender os requisitos da legislação, vamos melhorar a qualidade de vida e produtividade das pessoas, manter as empresas abertas no período da pandemia e fornecer evidências de ações de combate à pandemia para a segurança jurídica das empresas”, pontuou Priscilla.
Cronograma em Selvíria
Podem participar da ação Empresa Segura apenas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). As vagas são limitadas e os empresários de Selvíria interessados em participar devem fazer o cadastro até quarta-feira (21), por meio deste link: bit.ly/empresasegurams.
Ao aderir a ação, o empreendedor receberá uma consultoria para a implantação dos protocolos de biossegurança que inclui, além do planejamento para a adequação do espaço físico, um acompanhamento mensal até dezembro deste ano.
Em Selvíria, o início desse trabalho vai ser agendado individualmente com cada empresário inscrito na ação, a partir do dia 24 deste mês. Junto com as orientações do consultor, será disponibilizado ao empreendedor o o à plataforma Viva+, voltada para a gestão de Saúde e Segurança do trabalho. Além disso, nas micro e pequenas empresas cadastradas como participantes da ação, também será realizada a aplicação de vacinas contra H1N1 para os colaboradores registrados.
Além de Selvíria, a ação Empresa Segura também é realizada nos seguintes municípios: Amambai, Bandeirantes, Camapuã, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Dourados, Inocência, Jaraguari, Jardim, Maracaju, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso e Terenos.
Informações: Assecom/PMSel / ASN – Agência Sebrae de Notícias.


ECONOMIA
Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação
Bets também serão tema da medida provisória, anunciada por Haddad

O governo federal enviará ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) voltada para o mercado financeiro, anunciou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite deste domingo (8), depois de reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
“É uma medida que corrige distorções no sistema de crédito, na cobrança de impostos de rendimentos sobre títulos e temas afins. Inclusive vai entrar um aspecto na questão das bets”, disse Haddad. “O que essa medida provisória vai nos permitir? Recalibrar o decreto do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras], fazendo com que sua dimensão regulatória seja o foco da nova versão e possamos reduzir as alíquotas previstas no decreto original, que vai ser reformado conjuntamente”.
Entre as mudanças, segundo Haddad, está o fim da parte fixa do risco sacado e a recalibração da parte diária. “Todos os itens [do decreto de mudança do IOF] vão ser revistos”, disse.
O ministro afirmou ainda que a MP ará a cobrar tributo de 18% sobre o Gross Gaming Revenue (GGR) das empresas de apostas (ou seja, sobre a diferença entre o que as bets arrecadam e aquilo que elas pagam de prêmio), em vez dos 12% cobrados atualmente. Além disso, a medida tributará títulos que hoje são isentos, como LCA e LCI, em 5%.
“Eles [esses títulos] continuarão a manter uma distância grande em relação aos títulos públicos em geral [em termos de taxação], mas não permanecerão mais isentos, porque estão criando uma distorção no mercado de crédito no Brasil, inclusive com dificuldades para o Tesouro Nacional”.
>>Entenda rejeição do mercado às mudanças na alíquota do IOF
A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrada de instituições financeiras ará a ser de 15% ou 20%. A taxa de 9% não existirá mais.
Haddad explicou ainda que há um compromisso de reduzir gastos tributários em pelo menos 10% de natureza infraconstitucional e de conversar, com o Congresso, sobre gastos primários.
“A questão do gasto primário, tem muitas iniciativas que já mandamos para o Congresso. Algumas já estão em tramitação. O que nos dispusemos a fazer é fazer uma nova reunião sobre gasto primário, mas já tendo um das bancadas sobre os temas que vão ser enfrentados”.
O ministro explicou que mostrou ao Congresso as evoluções de despesas obrigatórias, contratadas no ado por governos, que hoje estão pressionando as receitas da União.
“São despesas contratadas quatro, cinco, seis anos atrás e que a conta está chegando sem que a fonte de financiamento dessa despesa tenha sido contratada no mesmo momento”, disse. “Às vezes eu vejo no jornal: ‘está tendo uma gastança’. Mas quando foi contratado o gasto? Qual era a previsibilidade que nós tínhamos?”
Congresso
O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o decreto do IOF causou um grande incômodo no Congresso Nacional. “Tanto na Câmara como no Senado, o ambiente se tornou muito adverso a essa medida. E nós colocamos que essa medida precisaria ser revista. Com o governo, atendendo a posição do presidente do Senado e do presidente da Câmara, hoje trouxe essa alternativa, de que o decreto será refeito, com uma calibragem diminuindo de forma significativa seus efeitos”.
Segundo Motta, a MP traz uma compensação financeira para o governo, mas “muito menos danosa do que seria a continuidade do decreto do IOF, como foi proposto de forma inicial”.
O presidente da Câmara afirmou ainda que o Congresso fará, nos próximos dias, uma revisão das medidas de isenção fiscal, que segundo o governo federal, pode chegar a R$ 800 bilhões.



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