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Congresso Brasileiro de Eucalipto acontecerá em maio

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Em sua 5ª edição, o evento que trata dos principais temas em torno dos principais desafios e desenvolvimento do setor, será realizado em Vitória (ES), de 08 a 09 de maio

Nos últimos anos, o setor florestal, baseado em florestas plantadas vem ganhando reconhecimento pela sua importância e contribuição ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. As plantações florestais têm promovido mudanças em economias regionais e locais, o que tem provocado o aumento das oportunidades de trabalho e o aquecimento da economia, além de propiciar a melhoria da qualidade ambiental.

O Brasil possui 9,94 milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e demais espécies para a produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos laminados, produção energética, biomassa, construção civil rural e urbana, acomodação de cargas, entre outros usos. As árvores plantadas são responsáveis por 90% de toda a madeira produzida para fins industriais no País – o restante vem de florestas naturais legalmente manejadas. Fonte: Ibá 2023.

O estado do Espírito Santo possui a 9ª maior área plantada de eucalipto do Brasil com aproximadamente 258 mil ha e a primeira em termos percentuais com 5,6% do território estadual.

A tendência observada nos últimos anos é a de que a expansão tende a continuar favorecendo ao grupo de espécies do eucalipto que representa 76% da área total de florestas plantadas no Brasil. Comparativamente as outras espécies florestais cultivadas, o eucalipto apresenta maior diversidade de uso, adaptação a diferentes ambientes naturais, maior velocidade de crescimento, maior desenvolvimento tecnológico e melhor retorno econômico, sendo assim, altamente competitivo.

Não obstante as condições favoráveis existem uma série de desafios como: adversidades climáticas; excessiva burocratização e morosidade do licenciamento ambiental de novos projetos florestais e industriais no país; elevadas exigências legais e de mercado; infraestrutura deficiente do País, entre outros.

Assim, pretende-se realizar o V Congresso Brasileiro de Eucalipto no sentido de discutir, sugerir e encaminhar alternativas que solucionem os principais desafios ao desenvolvimento desse setor, bem como mostrar os avanços tecnológicos, científicos e mercadológico e analisar os cenários prospectivos do complexo florestal brasileiro.

Os principais temas a serem abordados são: cenários e tendências do setor de florestas plantadas no brasil; mercado consumidor da madeira de eucalipto – desafios e soluções; inovação tecnológica e sustentabilidade no setor florestal; situação atual e perspectivas da aplicação do código florestal brasileiro; uso múltiplo de eucalipto em pequenas propriedades; mercado de créditos de carbono com reflorestamento; uso do eucalipto em sistemas agroflorestais de alta performance (ILPF – integração lavoura, pecuária e floresta). Nesse evento será também lançado o Plano de Desenvolvimento Florestal Capixaba (Madeira-ES). Saiba mais em: www.congressoeucalipto.com.br

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Brasil teve redução de homicídios em 2024, aponta levantamento

Políticas públicas estão no “caminho certo”, diz Lewandowski

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O Brasil registrou redução de 6,33% do número de homicídios dolosos no ano ado, segundo aponta o Mapa de Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira (11). Em 2024, houve 35.365 vítimas, enquanto que, no ano anterior, o número de pessoas assassinadas foi de 37.754.

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e da Segurança Pública, enfatizou que a queda reafirma que as políticas públicas estão no “caminho certo” para garantir mais segurança à população. 

“Também obtivemos reduções importantes nos crimes patrimoniais, como furto e roubo de veículos, roubo de cargas e roubo a instituições financeiras, além da diminuição da violência letal por intervenção de agentes do Estado em 4,02%”, considerou o ministro.

Os latrocínios tiveram queda menos expressiva (de 972 para 956). Segundo avaliou o ministério, essa redução tem relação com a revogação de decretos que facilitavam a posse e o porte de armas de fogo. 

Um argumento é que foi criado um sistema mais rigoroso de rastreamento e controle de armamento, com redução de 79% nos registros de armas em 2023 em relação a 2022.

Mais feminicídios e estupros

Em relação a violência contra mulheres, há situações a serem observadas. Por um lado, houve redução do número de homicídios em 8%. Em 2023, foram 2.655 vítimas enquanto que, no ano seguinte, 2.422. 

No entanto, os feminicídios, que são aqueles assassinatos que ocorrem pela condição da vítima ser mulher (como a violência que ocorre em ambiente doméstico), aumentaram de 1.449 para 1.459, o equivalente a quatro vítimas por dia.

Os estupros também tiveram elevação, de 71.759 (em 2023) para 71.834 vítimas, no ano seguinte. A média é de 196 mulheres violentadas por dia.

“Mais investimento”

O ministro Lewandowski alertou para a situação preocupante no país. Ele defende que é necessário investimento em ações que protejam as mulheres.

“Destaco o programa Antes que Aconteça, criado para garantir os recursos a ações de fortalecimento da Rede de Apoio às Mulheres em Situação de Violência Doméstica, com olhar especial para a prevenção”, disse o ministro.

Outra ação do ministério foi o lançamento do Programa Nacional das Salas Lilás, a fim de garantir diretrizes nacionais para fomentar e direcionar o acolhimento e atendimento especializado às mulheres e meninas em situação de violência de gênero nas instituições de segurança pública e de justiça.

Mortes de policiais

Outro número destacado no levantamento foi a redução do número de mortes de agentes de segurança pública. Foi de 6.391 vítimas em 2023 para 6.134 no ano ado. 

O governo argumentou que, com o Projeto Nacional de Qualificação de Uso da Força e o Projeto Nacional de Câmeras Corporais, há ações de aperfeiçoamento para a atuação dos profissionais da segurança pública.

“Nós baixamos uma portaria importante no que diz respeito ao uso progressivo da força. A arma letal, só é utilizada em última instância. Antes de serem utilizadas as armas letais, usamos as armas não letais”.

O ministério informou que reou R$ 65,9 milhões aos estados para estruturação e implantação de programas de câmeras corporais. Para receberem os recursos, os estados se comprometeram com as diretrizes e a norma técnica do MJSP.

Houve um aumento (3,01%) do número de desaparecidos no país, de 77.986 pessoas em 2023 para 80.333 no ano seguinte. Por outro lado, aumentou o número de pessoas localizadas em 6,42%.

Ricardo Lewandowski ainda destacou o esforço na produção das informações para o Mapa da Segurança, já que não existe uma base de dados unificadas no país.

O ministro reforçou que a Proposta de uma Emenda à Constituição da Segurança Pública, apresentada pelo governo e em discussão no Congresso, também vai permitir a padronização destes dados pelas polícias em todo país.

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