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Imposto de Renda 2024: confira as regras e quem é obrigado a declarar

Primeiro lote da restituição será pago em 31 de maio, enquanto último cairá no dia 30 de setembro

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A Secretaria da Receita Federal divulgou, recentemente, as regras do Imposto de Renda 2024. O prazo de entrega da declaração, referente ao ano-base 2023, vai de 15 de março a 31 de maio.
Segundo a Receita Federal, o primeiro lote da restituição será pago em 31 de maio, enquanto último cairá no dia 30 de setembro.
“Com a temporada de declaração do Imposto de Renda 2024 se aproximando, é essencial que os contribuintes estejam preparados. Aqueles que submetem a declaração mais cedo recebem a restituição antes. Caso haja equívocos ou omissões no envio, o contribuinte perde sua prioridade na fila”, explica Diego Rodrigo Muller, Diretor Operacional da Rissi Contabilidade Médica.
Em 2024, a estimativa é que sejam entregues 43 milhões de declarações. Para quem perder o prazo, a multa de atraso será de 1% a 20% sobre o imposto devido, tendo o valor mínimo de R$ 165,74.
Mudanças nas fichas
Neste ano, houve mudança nas fichas da declaração para identificação do tipo de criptoativo para quem tem esse tipo de investimento.
Outra mudança é na ficha de alimentando, ou seja, as pessoas que recebem pensões alimentícias. Nesse caso, será necessário complementar as informações relativas ao tipo de processo (de lavratura da escritura pública, por exemplo, ou da decisão judicial).
Como entregar a declaração
Para enviar a declaração, o contribuinte pode optar por usar o aplicativo Meu Imposto de Renda em tablets e celulares, o programa gerador do imposto de renda para computadores e o preenchimento online através do Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (E-CAC).
Segundo a Receita Federal, é possível iniciar em uma plataforma e finalizar em outra.
“É de extrema importância contar com a assistência de profissionais experientes na entrega do Imposto de Renda. Eles podem oferecer e e orientação durante o processo, garantindo que tudo seja feito corretamente”, diz Diego Muller, Diretor Operacional da Rissi Contabilidade Médica.
Veja abaixo quem deve declarar o IRPF em 2024
  • Quem recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 30.639,90.
  • Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior R$ 200 mil no ano ado.
  • Quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitos à incidência do imposto.
  • Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias.
  • Quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022).
  • Aqueles que tinham, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem ou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023.
  • Quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
  • É titular de trust no exterior;
  • Deseja atualizar bens no exterior.
Restituição 2024
  • Primeiro lote: 31 de maio.
  • Segundo lote: 28 junho.
  • Terceiro lote: 31 julho.
  • Quarto lote: 30 agosto.
  • Quinto e último lote: 30 setembro.
Prioridade no pagamento
  • Contribuintes idosos com idade igual ou superior a 80 anos.
  • Contribuintes idosos com idade igual/superior a 60 anos, deficientes e portadores de moléstia grave.
  • Contribuinte cuja maior fonte de renda seja o magistério.
  • Contribuintes que utilizaram a pré-preenchida e/ou optaram por receber a restituição por Pix.
  • Demais contribuintes.
Sobre a Rissi Contabilidade Médica
A Rissi Contabilidade Médica é referência em assessoria contábil para médicos e profissionais na área da saúde. São mais de 200 colaboradores e 7 mil médicos assessorados, com atuação em todo o Brasil. A Rissi também figura no Great Place to Work (GPTW), entre as melhores empresas do País para se trabalhar, e possui programas e ações de responsabilidade social por meio do projeto Rissi Solidária.
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Brasil teve redução de homicídios em 2024, aponta levantamento

Políticas públicas estão no “caminho certo”, diz Lewandowski

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O Brasil registrou redução de 6,33% do número de homicídios dolosos no ano ado, segundo aponta o Mapa de Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira (11). Em 2024, houve 35.365 vítimas, enquanto que, no ano anterior, o número de pessoas assassinadas foi de 37.754.

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e da Segurança Pública, enfatizou que a queda reafirma que as políticas públicas estão no “caminho certo” para garantir mais segurança à população. 

“Também obtivemos reduções importantes nos crimes patrimoniais, como furto e roubo de veículos, roubo de cargas e roubo a instituições financeiras, além da diminuição da violência letal por intervenção de agentes do Estado em 4,02%”, considerou o ministro.

Os latrocínios tiveram queda menos expressiva (de 972 para 956). Segundo avaliou o ministério, essa redução tem relação com a revogação de decretos que facilitavam a posse e o porte de armas de fogo. 

Um argumento é que foi criado um sistema mais rigoroso de rastreamento e controle de armamento, com redução de 79% nos registros de armas em 2023 em relação a 2022.

Mais feminicídios e estupros

Em relação a violência contra mulheres, há situações a serem observadas. Por um lado, houve redução do número de homicídios em 8%. Em 2023, foram 2.655 vítimas enquanto que, no ano seguinte, 2.422. 

No entanto, os feminicídios, que são aqueles assassinatos que ocorrem pela condição da vítima ser mulher (como a violência que ocorre em ambiente doméstico), aumentaram de 1.449 para 1.459, o equivalente a quatro vítimas por dia.

Os estupros também tiveram elevação, de 71.759 (em 2023) para 71.834 vítimas, no ano seguinte. A média é de 196 mulheres violentadas por dia.

“Mais investimento”

O ministro Lewandowski alertou para a situação preocupante no país. Ele defende que é necessário investimento em ações que protejam as mulheres.

“Destaco o programa Antes que Aconteça, criado para garantir os recursos a ações de fortalecimento da Rede de Apoio às Mulheres em Situação de Violência Doméstica, com olhar especial para a prevenção”, disse o ministro.

Outra ação do ministério foi o lançamento do Programa Nacional das Salas Lilás, a fim de garantir diretrizes nacionais para fomentar e direcionar o acolhimento e atendimento especializado às mulheres e meninas em situação de violência de gênero nas instituições de segurança pública e de justiça.

Mortes de policiais

Outro número destacado no levantamento foi a redução do número de mortes de agentes de segurança pública. Foi de 6.391 vítimas em 2023 para 6.134 no ano ado. 

O governo argumentou que, com o Projeto Nacional de Qualificação de Uso da Força e o Projeto Nacional de Câmeras Corporais, há ações de aperfeiçoamento para a atuação dos profissionais da segurança pública.

“Nós baixamos uma portaria importante no que diz respeito ao uso progressivo da força. A arma letal, só é utilizada em última instância. Antes de serem utilizadas as armas letais, usamos as armas não letais”.

O ministério informou que reou R$ 65,9 milhões aos estados para estruturação e implantação de programas de câmeras corporais. Para receberem os recursos, os estados se comprometeram com as diretrizes e a norma técnica do MJSP.

Houve um aumento (3,01%) do número de desaparecidos no país, de 77.986 pessoas em 2023 para 80.333 no ano seguinte. Por outro lado, aumentou o número de pessoas localizadas em 6,42%.

Ricardo Lewandowski ainda destacou o esforço na produção das informações para o Mapa da Segurança, já que não existe uma base de dados unificadas no país.

O ministro reforçou que a Proposta de uma Emenda à Constituição da Segurança Pública, apresentada pelo governo e em discussão no Congresso, também vai permitir a padronização destes dados pelas polícias em todo país.

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