GERAL
Junho Prata alerta para a conscientização e combate à violência contra os idosos

O mês de junho iniciou e com ele a campanha de enfrentamento à violência contra as pessoas idosas – Junho Prata, instituída no Mato Grosso do Sul com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a relevância de combater todas as formas de violência cometida contra a população idosa. Além disso, o dia 15 de junho foi reconhecido OMS (Organização das Nações Unidas) como Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa.
Para a secretária adjunta da Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Viviane Luiza, pasta a qual a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para as Pessoas Idosas é vinculada, o envelhecimento populacional exige ações rápidas e eficazes nas políticas públicas e neste contexto no enfrentamento à violência.
“Nosso papel enquanto Estado é estarmos atentos a essas transformações e desenvolver ações conjuntas com o objetivo de efetivar os direitos fundamentais da população idosa, entre esses envelhecer com dignidade, sem violência e sem discriminação. E neste primeiro ano como gestora desta pasta tão importante dentro do Governo do Estado, que é a cidadania, estamos fortalecendo as parcerias para que cada ação chegue lá na ponta”, explica.
De acordo com dados do em da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania), nos primeiros cinco meses de 2023, o Disque 100, recebeu mais de 47 mil denúncias de violência cometida contra pessoas idosas, que apontam para cerca de 282 mil violações de direitos como violência física, psicológica, negligência e exploração financeira ou material. Cada denúncia pode ter mais de um tipo de violação de direitos.
Já quando falamos sobre as violações de direitos humanos o número é 87% maior em relação ao mesmo período de 2022. De janeiro a maio de 2022, mais de 150 mil violações foram anotadas, a partir de mais de 30 mil denúncias.
“Durante todo esse mês estamos unindo esforços para falar sobre atos que causam danos e sofrimentos para a pessoa idosa. Envolvendo os órgãos públicos, instituições, sociedade em geral e principalmente escutando aqueles que são mais importantes, as pessoas idosas. Precisamos de dados sobre a violência para de fato criarmos estratégias para o enfrentamento, mas também reforçar a importância da denúncia para acabarmos com esses dados alarmantes”, ressalta Zirleide Barbosa, subsecretária de políticas públicas para as pessoas idosas.
Dados da OMS, apuram que pelo menos 15,7% da população idosa no mundo está submetida a um tipo de violência. Ou seja, 1 em cada 6 idosos sofre violência em todo o mundo. De acordo com a mesma pesquisa, são muitos os casos onde a mulher idosa é a mais atingida, sendo muitas dessas situações não relatadas ou denunciadas, principalmente pelo medo de retaliação.
“Neste mês de junho, vamos unir esforços visando à conscientização sobre a importância do respeito à integridade física e psíquica dos idosos. Todos os tipos de violência precisam ser denunciados e investigados, seja ela física, psicológica, sexual, abandono, negligência financeira e maus-tratos”, destaca o deputado Renato Câmara, membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, e autor da Lei que criou a campanha no Estado.
e AQUI o calendário de ações previstas para o Junho Prata.
Para mais informações sobre a campanha entre em contato com a Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas Idosas pelo telefone (67) 3316-9184 ou e-mail [email protected]


GERAL
Brasil teve redução de homicídios em 2024, aponta levantamento
Políticas públicas estão no “caminho certo”, diz Lewandowski

O Brasil registrou redução de 6,33% do número de homicídios dolosos no ano ado, segundo aponta o Mapa de Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira (11). Em 2024, houve 35.365 vítimas, enquanto que, no ano anterior, o número de pessoas assassinadas foi de 37.754.
O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e da Segurança Pública, enfatizou que a queda reafirma que as políticas públicas estão no “caminho certo” para garantir mais segurança à população.
“Também obtivemos reduções importantes nos crimes patrimoniais, como furto e roubo de veículos, roubo de cargas e roubo a instituições financeiras, além da diminuição da violência letal por intervenção de agentes do Estado em 4,02%”, considerou o ministro.
Os latrocínios tiveram queda menos expressiva (de 972 para 956). Segundo avaliou o ministério, essa redução tem relação com a revogação de decretos que facilitavam a posse e o porte de armas de fogo.
Um argumento é que foi criado um sistema mais rigoroso de rastreamento e controle de armamento, com redução de 79% nos registros de armas em 2023 em relação a 2022.
Mais feminicídios e estupros
Em relação a violência contra mulheres, há situações a serem observadas. Por um lado, houve redução do número de homicídios em 8%. Em 2023, foram 2.655 vítimas enquanto que, no ano seguinte, 2.422.
No entanto, os feminicídios, que são aqueles assassinatos que ocorrem pela condição da vítima ser mulher (como a violência que ocorre em ambiente doméstico), aumentaram de 1.449 para 1.459, o equivalente a quatro vítimas por dia.
Os estupros também tiveram elevação, de 71.759 (em 2023) para 71.834 vítimas, no ano seguinte. A média é de 196 mulheres violentadas por dia.
“Mais investimento”
O ministro Lewandowski alertou para a situação preocupante no país. Ele defende que é necessário investimento em ações que protejam as mulheres.
“Destaco o programa Antes que Aconteça, criado para garantir os recursos a ações de fortalecimento da Rede de Apoio às Mulheres em Situação de Violência Doméstica, com olhar especial para a prevenção”, disse o ministro.
Outra ação do ministério foi o lançamento do Programa Nacional das Salas Lilás, a fim de garantir diretrizes nacionais para fomentar e direcionar o acolhimento e atendimento especializado às mulheres e meninas em situação de violência de gênero nas instituições de segurança pública e de justiça.
Mortes de policiais
Outro número destacado no levantamento foi a redução do número de mortes de agentes de segurança pública. Foi de 6.391 vítimas em 2023 para 6.134 no ano ado.
O governo argumentou que, com o Projeto Nacional de Qualificação de Uso da Força e o Projeto Nacional de Câmeras Corporais, há ações de aperfeiçoamento para a atuação dos profissionais da segurança pública.
“Nós baixamos uma portaria importante no que diz respeito ao uso progressivo da força. A arma letal, só é utilizada em última instância. Antes de serem utilizadas as armas letais, usamos as armas não letais”.
O ministério informou que reou R$ 65,9 milhões aos estados para estruturação e implantação de programas de câmeras corporais. Para receberem os recursos, os estados se comprometeram com as diretrizes e a norma técnica do MJSP.
Houve um aumento (3,01%) do número de desaparecidos no país, de 77.986 pessoas em 2023 para 80.333 no ano seguinte. Por outro lado, aumentou o número de pessoas localizadas em 6,42%.
Ricardo Lewandowski ainda destacou o esforço na produção das informações para o Mapa da Segurança, já que não existe uma base de dados unificadas no país.
O ministro reforçou que a Proposta de uma Emenda à Constituição da Segurança Pública, apresentada pelo governo e em discussão no Congresso, também vai permitir a padronização destes dados pelas polícias em todo país.
-
SELVÍRIA7 dias ago
No dia do Meio Ambiente, Prefeitura planta árvores na Praça da Bíblia
-
TEMPO7 dias ago
Frente fria avança e muda o tempo no fim de semana em Mato Grosso do Sul
-
ACONTECEU7 dias ago
Comjuve realiza eleição para representantes da sociedade civil em ilha solteira.
-
MATO GROSSO DO SUL5 dias ago
Agraer, Embrapa e Iagro reforçam prevenção à gripe aviária com foco na agricultura familiar
-
ACONTECEU4 dias ago
Israel diz que impedirá barco com ativistas de chegar a Gaza
-
ACONTECEU4 dias ago
Sucuri de 2,5 metros é resgatada dentro de camionete em MS
-
GERAL5 dias ago
Prazo de inscrição no Enem é prorrogado para o dia 13 de junho
-
SAÚDE5 dias ago
Prefeitura de Selvíria abre cadastro para mutirão de consultas oftalmológicas gratuitas