No início da manhã, Charles III irá ao Westminster Hall, em Londres, onde as casas do Parlamento prestarão suas condolências.
Às 12h45 no horário local (8h45 de Brasília), junto de sua esposa, a rainha consorte Camilla Parker Bowles, está prevista a chegada do rei a Edimburgo, capital escocesa. Eles se deslocarão para o Palácio de Holyroodhouse, onde está o corpo da rainha.
A partir de 14h35 (10h35 de Brasília), o caixão seguirá para a Catedral de St Giles. Será realizada uma oração com a presença da família real.
No local, ainda existirá um “velório de Estado”, que durará 24 horas. Na ocasião, a população da Escócia poderá se despedir da realeza.
Posteriormente, Charles III retornará para Holyroodhouse para ter uma audiência com a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, e uma reunião com o presidente do Parlamento do país. Depois, irá para a casa legislativa receber homenagens.
À noite, por volta das 19h20, (15h20 de Brasília), o rei e sua família farão uma vigília junto ao corpo da rainha.
Veja a proclamação do Rei Charles na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte
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O 3º batalhão do Royal Welsh e a banda The Royal Welsh chegam ao Castelo de Cardiff acompanhados pelo mascote do regimento durante a Proclamação Galesa do Rei Charles III
Crédito: Matthew Horwood/Getty Images
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Pregoeiro Oficial de Windsor, e prefeita da cidade de Windsor lêem a proclamação do novo Rei da Grã-Bretanha, Rei Charles III
Crédito: Richard Heathcote/Getty Images
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Leitura da proclamação do Rei Charles III no Castelo de Hillsborough
Crédito: Charles McQuillan/Getty Images
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Lord Lyon King of Arms fala durante uma cerimônia de proclamaçãodo rei Charles III em Edimburgo, na Escócia
Crédito: Wattie Cheung – WPA Pool/Getty Images
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Hillsboroucg, na Irlanda do Norte, onde foram feitas proclamações de “Deus salve o rei” e leitura da proclamação do rei Charles III no Castelo de Hillsborough
Crédito: Charles McQuillan/Getty Images
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Lord Lyon King of Arms fala durante uma cerimônia de proclamaçãodo rei Charles III em Edimburgo, Escócia
Crédito: Photo by Wattie Cheung – WPA Pool/Getty Images
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O deputado do Tottenham David Lammy escreve uma mensagem em um livro de condolências após a leitura de “A Proclamação”, anunciando oficialmente o novo monarca na George Meehan House em Wood Green, em Londres, Inglaterra
As medidas de compensação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incluirão uma alíquota única de 17,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos de aplicações, confirmou nesta terça-feira (10) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“A média da tributação das aplicações financeiras já é 17,5%. Então, nós estamos fixando uma alíquota para todas as aplicações financeiras no mesmo patamar. Hoje ela vai de 15% [para aplicações de até dois anos] a 22,5% [para aplicações de longo prazo]”, disse Haddad, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro também citou na reunião uma alta de 15% para 20% no Imposto de Renda sobre os Juros sobre Capital Próprio (J). Embora a medida tenha sido rejeitada em 2023 pelo Congresso, Haddad disse que o tema foi incluído no pacote por sugestão de parlamentares.
Segundo Haddad, o governo também pretende enviar um projeto de lei complementar para reduzir em 10% as isenções fiscais num segundo momento. O modelo do corte, explicou o ministro, ainda será definido pelo Congresso. Em relação às medidas de contenção de despesas, o ministro disse que elas serão discutidas por uma comissão de líderes partidários, com participação de integrantes da equipe econômica.
“Uma fala de prudência, lá não estavam os 513 parlamentares. Como é que ele pode tomar uma decisão de aprovar ou não sem ouvir as bancadas?”, questionou Haddad. “Entendo que o Congresso Nacional queira primeiro ouvir e depois, ao longo da tramitação da medida provisória, fazer as suas ponderações”, acrescentou.
Ao fim da reunião de domingo, que durou cinco horas, Haddad, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), anunciaram uma medida provisória com a elevação de receitas que permitam compensar parcialmente a elevação do IOF. O debate sobre cortes estruturais de despesas, no entanto, ficou para um segundo momento diante da falta de consenso entre o governo e os líderes partidários.
As propostas acertadas com o Congresso são as seguintes:
Aumento da taxação do faturamento das bets (empresas de apostas esportivas) de 12% para 18%;
Elevação de 9% para 15% as alíquotas da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) sobre fintechs e corretoras.
Fim de isenção de Imposto de Renda sobre títulos como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito Agrícola (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que arão a pagar 5%.
O ministro evitou dar estimativas de quanto o governo pretende arrecadar com as medidas. Disse apenas que os cálculos ainda estão sendo fechados.
Contenção de gastos
Em relação às medidas de contenção de despesas, o ministro da Fazenda disse que o Congresso se reunirá com a área econômica para “enfrentar” esse debate. Segundo o ministro, será formada uma comissão de líderes para discutir os gastos primários.
“[Pretendemos] fazer um inventário do que já foi proposto, do que é politicamente viável, do que as pessoas estão querendo enfrentar, dos debates que os deputados e senadores querem enfrentar e vamos dar o e técnico para uma melhor conformação da medida possível”, declarou.
Na reunião com os parlamentares no domingo, o ministro levou uma apresentação que mencionava uma explosão de gastos nos últimos anos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Benefício de Prestação Continuada (BPC), das emendas parlamentares, do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e das transferências para estados e municípios.
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