SAÚDE
Dengue: 14,7% das vacinas distribuídas aos municípios foram aplicadas
Distrito Federal avalia ampliar público-alvo para não perder doses

Das 1.235.119 vacinas contra a dengue distribuídas a municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, apenas 182.204 foram aplicadas em crianças e adolescentes que fazem parte do público-alvo definido pela pasta. A quantidade de doses aplicadas equivale a 14,75% do total distribuído.
Os dados foram coletados desde o início da vacinação, em 9 de fevereiro, até o último sábado (2). Ao todo, 521 municípios foram selecionados pelo governo federal para receber as vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o ministério, são consideradas endêmicas para dengue.
Pioneiro na vacinação contra a dengue, o Distrito Federal (DF) informou, na semana ada, que, quase 20 dias após o início da distribuição das doses, apenas 32% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido imunizadas. Das 71.708 doses recebidas do ministério, ainda havia cerca de 48 mil disponíveis para aplicação em todos os 67 pontos de vacinação do DF.
“Como todo imunobiológico, a vacina da dengue também tem prazo de validade. Os imunizantes estão válidos até o dia 30 de abril”, destacou o governo do Distrito Federal em nota. O comunicado ressalta que “tratativas estão sendo feitas para uma possível ampliação no público-alvo, a fim de garantir que todas as doses sejam efetivamente aplicadas na população”.
O Distrito Federal é uma das unidades federativas mais afetadas pela doença. Dados do de monitoramento de arboviroses indicam que o DF já contabiliza 117.588 casos prováveis de dengue, além de 78 mortes pela doença. Há ainda 73 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 3.647 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Já na cidade do Rio de Janeiro, até a última sexta-feira (1º), apenas 18% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido levadas por seus responsáveis às unidades de saúde para receber a vacina contra a dengue. Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde, na primeira semana de vacinação contra a doença, somente 25.317 doses foram aplicadas.
Dados do de monitoramento de arboviroses mostram que, em todo o estado do Rio de Janeiro, foram registrados 91.445 casos prováveis de dengue, além de 13 mortes pela doença. Há ainda 73 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 575 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Alerta aos pais
Há mais de 15 anos, a pediatra Natália Bastos atende desde pacientes recém-nascidos a adolescentes na capital federal. Em entrevista à Agência Brasil, ela destacou que há uma explosão de casos de dengue e que os pais precisam ter cautela.
“Gostaria de emitir esse alerta pedindo aos pais que não vacinaram que procurem a sala de vacina para fazerem a Qdenga [vacina contra a dengue]. É uma vacina feita com o vírus atenuado, uma vacina muito segura. Está sendo desenvolvida pelo laboratório Takeda desde antes da covid-19, antes da pandemia. Então, não é uma vacina nova, não é uma vacina que foi desenvolvida às pressas. Já existem vários estudos e ela ou por todas as etapas.”
Natália destacou que o esquema vacinal completo da Qdenga, com duas doses, garante cerca de 80% de eficácia e que os efeitos colaterais, inclusive em crianças, são pequenos – sobretudo quando comparados aos que uma infecção por dengue pode causar.
“Com uma dose, você tem, geralmente, efeitos colaterais imediatos muito leves e, com 10 dias, algumas manchas no corpo ou alguma dor no corpo. Mesmo assim, são poucos sintomas tendo em vista o que um quadro de dengue pode causar numa criança ou num adulto.”
“Enquanto estava na sala da rede privada, era uma vacina que estava custando, em média, de R$ 400 a R$ 500. Hoje, a vacina está disponível na sala do centro de saúde gratuitamente. Então convido todos os pais a procurarem a vacina com os filhos de 10 a 11 anos com urgência”, concluiu.
Edição: Nádia Franco


SAÚDE
Documentário mostra experiência de Selvíria no atendimento pré-natal nas ESFs
O web documentário compõe a temporada 2025 dos “Web Docs Brasil, aqui tem SUS”, do CONASEMS.

Em fevereiro, uma equipe do Conselho esteve em Selvíria, gravando os atendimentos de gestantes nas unidades e o cotidiano dos profissionais envolvidos na experiência. E o resultado já ser conferido no Youtube. Para assistir clique aqui https://youtu.be/EpTHBR8voKY?si=dHH8gHCQ4uovGC5k.
O web documentário compõe a temporada 2025 dos “Web Docs Brasil, aqui tem SUS”, do CONASEMS.
Os web documentários “Brasil, aqui tem SUS” mostram as experiências exitosas das secretarias municipais de saúde de todas as regiões do país premiadas durante a 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS.
Prêmio
Selvíria foi destaque do Mato Grosso do Sul na 19ª Mostra Brasil, Aqui Tem SUS, em novembro de 2024, e que teve o objetivo de premiar e celebrar iniciativas inovadoras que transformam a gestão e os serviços de saúde pública no Brasil.
A Mostra “Brasil, Aqui tem SUS”, reconhecida como o maior evento de troca de experiências e educação permanente na saúde pública brasileira, avaliou 361 trabalhos. Desses, apenas 68 foram premiados, refletindo o alto nível de excelência dos projetos selecionados.
O trabalho “Programa Bem Nascer – O Impacto no Indicador do Programa Previne Brasil – Município de Selvíria”, da Coordenadora de ESFs de Selvíria, Patrícia Chiochetta Alves, que recebeu a mais alta pontuação do estado do Mato Grosso do Sul.
O trabalho mostra como foi organizado o fluxo da rede materno infantil nas unidades básicas de saúde de Selvíria e as estratégias abordadas pela gestão para melhorar o indicador de adesão ao pré-natal, qualificando assim o o e continuidade dos cuidados a saúde da mulher durante a gravidez.
Para a coordenadora dos ESFs e autora do projeto, o prêmio mostra que as equipes de estratégia de saúde da família de Selvíria estão no caminho certo. “Nossa Saúde é reconhecida estadual e nacionalmente. Então, é imensurável o orgulho que a gente sente dessa equipe, que realiza seu trabalho sempre com excelência”, afirma Patrícia.
Por: ASSECOM
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